quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Aquecimento global e o lobby da corporação? Não tem mais bobo, não!


Muitos podem pensar: "o que isso tem a ver com a Igreja?". Tem tudo a ver. Explico aos poucos.

O aquecimento e resfriamento da Terra é um processo natural. Se nos últimos 30 anos a temperatura média subiu, nas duas décadas anteriores a temperatura havia diminuído, e no período dos anos 1930-1945 ela subiu, de 1890 a 1930 ela caiu. É um sobe e desce natural, em que a emissão de CO2 pelo homem contribuiria muito pouco para tanto. A própria natureza joga na atmosfera 200 bilhões de toneladas de CO2 por ano (pela terra, vulcões, falhas geológicas submersas etc), enquanto o homem joga 6 bilhões. (http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI4145833-EI6580,00-Reduzir+CO+nao+impede+aquecimento+diz+Luiz+Carlos+Molion.html)

É essencial defendermos a natureza. Eu pessoalmente reciclo tudo que posso, caminho grandes distâncias para não pegar ônibus, não pego sacolas plásticas para pequenas compras no mercado, tenho energia solar em casa para aquecer a água, etc. "O que você faz, conta". Cabe ao ser humano, criado à imagem e semelhança de Deus, cuidar da Terra que Ele nos confiou como "administradores", digamos assim. Creio que está sendo dada uma importância demasiada à emissão de CO2, deixando de lado outras questões importantes.

Contudo, é preciso defender a natureza com as informações verídicas em mãos e com um olhar crítico em relação à propaganda e à economia de mercado (que na pós-modernidade substitui a economia social) entendendo o mundo das grandes corporações que dominam a democracia. Ontem eu li que a China quer aproveitar o Zeitgeist, o espírito da época em que estamos, para se transformar na maior exportadora de células eletrovoltaicas do mundo. Há interesses econômicos por trás de tudo isso - tanto pela redução da emissão de CO2 como pela não redução de CO2.

É possível reduzir a emissão de CO2 de forma sustentável? Sim. É possível trocar a nossa matriz energética? Sim. Temos toda a tecnologia para isso? Sim. E então, porque não o fazemos?

Não é uma resposta fácil de entender. É preciso abrir os olhos para certas questões.

O melhor negócio do mundo hoje é uma indústria petrolífera administrada. O segundo melhor negócio do mundo é... uma indústria petrolífera MAL administrada!!! Estas e outras grandes corporações tem um peso GIGANTESCO nos países que tem a democracia como regime de governo, uma vez que financiam as campanhas políticas de senadores, deputados e presidentes, deixando-os todos como o rabo preso para votarem de acordo com os interesses das grandes corporações abrindo espaço para a corrupção. Temos a faca e o queijo na mão, não há interesse econômico nem político em mudar a matriz energética.

Essa semana descobri que a indiana Tata (outra corporação) já possue um carro movido a AR COMPRIMIDO com autonomia de 200km e velocidade máxima de 130km/h, que gasta somente R$4,00 para "encher o tanque" com o compressor de ar que você liga na tomada de casa. Veículos híbridos ar/gasolina estão em fase de testes.

Tenho convicção de que não veremos este Tata rodando no Brasil por um bom tempo... Com toda essa petralhada no governo já deu tempo de emparelhar a Petrobrás e fundar com bases na mais pura corrupção petista a Petrosal, que cuidará da exploração do pré-sal (de onde até agora ainda não saiu nenhuma gota de óleo ou gás). É... a má notícia é que na nossa democracia não há nenhum interesse genuíno em preservar a natureza. Vão querer mais é que as pessoas consumam petróleo pra colocar bastante dinheiro no bolso e criar bolsas-esmolas com fins eleitoreiros. Alguém pode dizer: "mas nós temos o etanol!" Tá, e daí? Ele polui MENOS, mesmo assim polui.

Não tem mais bobo, não!

Zigfried

Nenhum comentário: